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segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Coronavírus desenvolve-se em ar seco com baixa umidade, diz estudo


Um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Sydney e da Escola de Saúde Pública da Universidade Fudan, em Xangai, sugere que a baixa umidade aumenta o risco de disseminação do SARS-CoV-2 (o vírus responsável pela Covid-19). 


Fatores climáticos de propagação da Covid-19 


A disseminação global do SARS-CoV-2 entre as pessoas ocorre por meio de gotículas respiratórias e aerossóis. Estudos anteriores mostraram que a temperatura pode afetar a propagação do SARS-CoV-2 por meio da sobrevivência do vírus, em que eles prosperam mais em temperaturas mais baixas. Em umidade mais baixa, mais matéria viral permanece suspensa por mais tempo. 


coronavírus pode sobreviver por longos períodos em superfícies e no ar. Quando uma pessoa infectada espirra, tosse ou fala, pode produzir aerossóis e gotículas respiratórias infecciosas. Como as gotículas são maiores, elas pousam nas superfícies mais rapidamente. Por outro lado, como os aerossóis são menores e mais leves, eles permanecem no ar por longos períodos, o que explica porque a transmissão do SARS-CoV-2 é mais provável quando o ar está mais seco e a umidade é menor. 


Sobre o estudo 


Os pesquisadores tiveram como objetivo determinar como a temperatura afeta a transmissão do vírus, olhando especificamente para a umidade. 


O estudo, publicado na revista Transboundary and Emerging Diseases, descobriu que o número de casos locais de Covid-19 em Sydney aumentou conforme o ar se tornava mais seco e o nível de umidade diminuía. Para chegar a estas conclusões, a equipe monitorou o número diário de casos de SARS-CoV-2 relatados em New South Wales Health. A equipe observou ainda que, como os casos eram comunicados por código postal, era mais fácil identificar a origem de cada um, permitindo a eles compilar os números diários de casos de fevereiro a maio, comparando-os com as estações meteorológicas mais próximas. 


A equipe descobriu que quando a umidade é menor, o ar fica mais seco e para cada diminuição de 1% na umidade relativa, havia um aumento de 7 a 8% nos casos. 


O estudo não encontrou nenhuma ligação entre os casos de SARS-CoV-2 e a precipitação, temperatura ou velocidade do vento. 


Fonte: Notícias ao Minuto 

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