ANUNCIE AQUI


ANUNCIE AQUI

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

A justiça brasileira caminha a passos lentos


A justiça brasileira caminha a passos lentos. São milhares de processos que se empilham nas Promotorias Públicas, assassinos continuam livres para assassinarem mais pessoas, são ouvidos pelos juízes, tendo como seus defensores advogados que fazem suas carreiras defendendo assassinos, traficantes, ladrões, estelionatários que são liberados por terem supostamente "moradia fixa", no caso dos assassinos por livrarem o flagrante e por pagarem suas fianças.

Os anos passam e os processos continuam empilhados, e as famílias das vítimas de assassinatos, chorando seus mortos, esperando que a justiça seja feita e nada acontece, pois a mesma é morosa. Quando será que o Judiciário e o Ministério Público farão ouvidas e julgamento de tanto acusados nos processos que estão empilhados? Talvez por falta de profissionais, e que por muitas vezes os crimes prescrevem e os assassinos ficam impunes. Por essa morosidade, muitos criminosos acreditam que o crime compensa e que a Lei está do lado deles, e está sim, pois não há profissionais suficientes para resolverem os crimes de inúmeros processos que chegam à Promotoria Pública.

Famílias choram anos e anos por seus mortos que foram covardemente, brutalmente e barbaramente assassinados, aguardam a justiça ser feita e nada acontece. As leis deste país chamado Brasil, anda a passos lentos, mães perdem a vontade de viver, de seguirem suas vidas esperando que algo aconteça, que a justiça seja feita pelos meios legais como deve ser, mas os processos continuam lá, impregnados com cheirinho de mofo, enquanto que outros processos de anos após já foram julgados.

Sabemos que o julgamento de um assassino não trará ninguém de volta, mas precisamos acreditar na justiça, saber que a mesma não é omissa a tantos casos que passam por ela, que os processos não fiquem tanto tempo empilhados, que as pautas de julgamentos aconteçam com mais frequência e que não sejam só dois ou três julgamentos por semestre, mas que sejam analisados, lidos, relidos e que os antigos sejam julgados e não os atuais. Apesar de tudo, ainda queremos acreditar na justiça.

Por Tereza Lima

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial