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sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Com férias escolares, acidentes domésticos aumentam; confira dicas


                                Imagem: Reprodução/Google

No período de férias escolares, manter as crianças seguras e livres de acidentes é um grande desafio para os responsáveis. Depois dos dois casos de choques elétricos envolvendo crianças que aconteceram no começo da semana em Caruaru, no Agreste, e em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, o setor de emergência pediátrica do Hospital da Restauração (HR) reforçou a necessidade de se intensificar os cuidados com os crianças.

De acordo com o chefe do setor emergência pediátrica do Hospital da Restauração (HR), José Carlos Travassos, os casos de acidentes envolvendo crianças aumenta de forma considerável nos meses de janeiro, junho e julho, quando as crianças costumam estar em período de férias escolares.

Entre os casos mais frequentes estão quedas, intoxicações e ingestões de produtos inadequados para o consumo. No ambiente doméstico, acidentes como queimaduras, colisões, animais peçonhentos e choques elétricos também são recorrentes.

Para evitar que as crianças sofram com esses tipos de acidentes, o pediatra recomenda que as crianças de até três anos não sejam deixadas sozinhas em um ambiente. "Em casos de choques elétricos, a primeira coisa a se fazer é desligar a fonte de energia. Depois, deve-se tentar afastar o que está causando o choque na criança com um material não condutor de energia, como um pedaço de madeira. Então, o responsável deve avaliar a condição da vítima e, se for necessário, acionar o socorro", afirma o pediatra.

“A prevenção não deve acontecer somente nas férias. Os responsáveis têm que manter um cuidado constante. Nas férias, com as crianças em casa e os pais ausentes, é comum que elas fiquem sozinhas ou sob os cuidados de outra criança maior ou um responsável. Qualquer descuido pode causar um acidente”, diz Travassos.

Enquanto lavava as roupas no quintal de casa, a dona de casa Maria José, 26, descuidou-se por um momento e viu a filha Nivea Beatriz, de um ano e seis meses, ingerir uma quantidade considerável de água sanitária. Preocupada, Maria acionou o Samu, que encaminhou a criança ao HR.

“Parei um momento para ir ao banheiro e cometi o erro de deixar a garrafa no chão. Quando vi que ela estava bebendo, fiquei desesperada. A partir de agora, vou tomar cuidado para deixar esse tipo de produto em um lugar onde ela não alcance”, disse a dona de casa. Segundo Travassos, a compra de produtos de limpeza em garrafas PET semelhante às de refrigerantes é uma prática comum e perigosa.

“É importante deixar qualquer produto que pode ser tóxico onde a criança não tenha acesso. Em casos de ingestão não se pode forçar o vômito ou dar alimentos como leite e ovos às crianças. Nesses casos, o responsável deve chamar, imediatamente, o Samu ou os bombeiros”, afirma Travassos.

Se houver engasgos, o médico recomenda que seja feito um procedimento imediato. "Se for uma criança pequena, coloca-se a criança no colo e se dá tapas nas costas para ver se ela se desengasga. Em hipótese alguma se deve tentar retirar corpos estranhos da pessoa, pois o movimento de retirada pode fazer com que ocorra o efeito inverso".

Fonte: Folha PE

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