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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Ex-policial civil vai a julgamento pela morte de gerente de posto de combustível

                  Foto: Cortezia

O crime que aconteceu no dia 18 de junho de 2008 e resultou na morte de Edler Lira da Silva Santos, à época gerente de um posto de combustíveis no município de Coité do Nóia, local onde o assassinato foi cometido, será levado ao tribunal do júri. Segundo as investigações e o inquérito aceito pela Justiça, o homicídio tem como um dos acusados o ex-policial civil Jadielson dos Santos Nunes.

Quase 12 anos após, o caso vai finalmente para julgamento, marcado para ser realizado nesta quinta-feira (6), no Fórum Desembargador João Oliveira Silva, na cidade de Arapiraca.

Além de Jadielson Nunes, no processo judicial ainda constava como acusado Antônio Ananias, morto há dois anos em confronto com a polícia, durante perseguição a um grupo suspeito de assalto a um correspondente bancário, em Pindorama, no município de Coruripe.

"O que nós queremos é Justiça. Nada vai trazer a vida do Edler de volta, mas será um alívio ver que a Justiça foi feita", espera Karine Christiane da Silva, mulher do gerente assassinado. "A perda é insubstituível! Foi uma vida interrompida na criação dos filhos, com os familiares, onde nunca mais as pessoas serão as mesmas, porque fica um vazio em todos", reforça.

De acordo com ela, o assassinato do marido aconteceu dez anos após uma discussão entre ele e um dos acusados, Antônio Ananias. Conforme relata, Edler Nunes teria emprestado uma moto, da qual era proprietário, a um cunhado de Ananias, que teria danificado o veículo. Ao solicitar o reparo, o acusado teria entrado no meio e provocado discussão, inclusive com ameaça de morte.

O crime, segundo apurado nas investigações aceitas pelo Ministério Público Estadual pela Justiça, ocorreu no dia 18 de junho, por volta das 7h30 da manhã, quando os dois acusados chegaram de moto até o estabelecimento onde a vítima trabalhava. Enquanto Jadielson mantinha Edler sob a mira de uma arma de fogo, Antônio Ananias teria efetuado os disparos e retornado ao veículo. Com o gerente ferido e caído no chão, Jadielson efetuou outros disparos, provocando a morte ainda no local. Toda a ação foi descoberta devido às imagens das câmeras de segurança do local.

Fonte: Gazeta de Alagoas

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