Leah Millis / Reuters
Os Estados Unidos anunciaram neste domingo (24) que vão
proibir a entrada no país de pessoas vindas do Brasil. A decisão foi tomada por
causa da pandemia do novo coronavírus. O decreto já foi assinado pelo
presidente Donald Trump.
Mais cedo, a Casa Branca já havia dito que haveria a
possibilidade de barrar os viajantes do país. O governo teme maior número de
contaminação, já que o Brasil é o epicentro do surto da covid-19 na América do
Sul.
Hoje, a OMS (Organização Mundial da Saúde) fez um alerta
sobre a situação do Brasil e destacou que as curvas são alarmantes. De acordo
com o Ministério da Saúde do país, são 354.460 casos de infecção e 22.412
mortes.
Isenção da restrição
Em comunicado, a secretária de imprensa da Casa Branca,
Kayleigh McEnany, informou que a medida protetiva vale também para todos que
passaram pelo Brasil nos últimos 14 dias.
Voos comerciais entre os dois países não sofrerão a
imposição. O mesmo vale para membros de tripulações de companhias aéreas e para
pessoas que forem convidadas pelo governo dos EUA a ingressem no país.
Da mesma forma, pessoas que residem nos EUA ou que sejam
casadas com cidadão ou cidadã, ou que tenham residência permanente não terão
restrição aos Estados Unidos. Filhos e irmãos destes, desde que seja menor de
21 anos, também estão isentos da medida.
Presidência da República
Filipe Martins, assessor especial da Presidência da
República, publicou em seu perfil no Twitter um comentário sobre a decisão de
Trump: "ao banir temporariamente a entrada de brasileiros nos EUA, o
governo americano está seguindo parâmetros quantitativos previamente
estabelecidos, que alcançam naturalmente um país tão populoso quanto o nosso.
Não há nada específico contra o Brasil. Ignorem a histeria da imprensa".
Fonte: R7
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