Foi com grande comoção popular que ele deixou a sede da agramiação, na Estrada do Bonsucesso, com chuva de papel picado e fogos. Neste ano, o calunga vaio trazendo os pedidos das comunidades do Grande Recife no figurino: liberdade, dignidade, igualdade, educação e saúde. A Constituição de 1988 também foi homenageada com um bordado nas costas do fraque.
A cartola, usualmente preta, assumiu a cor branca em um pedido de paz e veio com uma mensagem: "juntos podemos", representando a igualdade de gênero. A última vez que o gigante usou uma cartola branca, foi em 1987. O botão, também branco, tinha 'PAZ' escrito.
As três estilistas visitaram comunidades do grande Recife para que a a roupa refletisse os anseios do povo. Elas explicaram que buscaram mostrar que assim como o Homem da Meia-Noite, a população é um gigante e, o que ela quiser, ela pode fazer.
O tradicional fraque veio de verde e branco, mas com traços de azul lembrando que o calunga é filho de Iemanjá. "É um fidalgo fino e elegante". Esse ano, ele vem com muita força social. Ele realmente, é a voz do "povo", disse Lucas dos Prazeres, um dos homenageados do Homem da Meia-Noite.
Durante o desfile, o Homem da Meia-Noite para e cumprimenta os foliões com uma atenção especial às folionas, apaixonadas por ele. A Mulher di Dia também marcou presença, seguindo com o "marido" pelas ladeiras de Sítio Histórico.
Fonte: G1
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