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quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Bebê sequestrado foi levado de hospital do DF dentro de sacola


A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF),  informou que a suspeita de sequestrar  um bebê no Hospital Regional de Taquatinga (HRT), na madrugada desta quinta-feira (28/11/2019), levou a criança dentro de uma sacola.

Identificada como Dayane dos Santos, ela tem 23 anos e perdeu um filho em agosto deste ano. Apesar de já ter sido mãe, a situação mexeu com o emocional da mulher. Ela continuou tentando engravidar. Recentemente, teve negativo de gravidez.

“Aparentemente, ela não queria pegar a criança para fazer algum mal, como vendê-la. Mas teria pego para criar”, explicou o delegado Luiz Henrique Sampaio, da Divisão de Repressão a Sequestros (DRS).

Dayane entrou no HRT por volta das 15h de quarta-feira (27/11/2019) — se identificou como visitante para conseguir o acesso. Como faz faculdade de fonoaudiologia, usou um jaleco para despistar os profissionais do hospital e se passar por médica ou enfermeira.
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Ela permaneceu dentro da unidade até conseguir uma mãe que estivesse sozinha. Falou com várias até encontrar Larissa de Almeida Ribeiro,  21, mãe do bebê.

Sampaio afirma que o hospital não tinha câmeras na ala da maternidade. “Houve falha do hospital. É necessário tomar medida de maior controle da saída de pessoas, como a instalação de câmeras e revistas na saída”, avisou o delegado (foto em destaque, com o jaleco usado pela acusada durante o sequestro).

Segundo ele, Dayane confessou o crime e disse estar arrependida.

Simulou parto

Depois de sair do HRT com o bebê dentro de uma sacola, Dayane pediu a ajuda do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF)  com a desculpa de que teria dado à luz um menino em casa.

Então, seguiu para o Regional de Ceilândia (HRC). Lá, a mulher acabou descoberta, segundo nota da Secretaria de Saúde. “Os profissionais de saúde de Ceilândia constataram que o menor não havia nascido fora de unidade hospitalar e já tinha características de atendimento médico, como o corte do cordão umbilical e a marca da vacina BCG”, dizia o texto.

Sequência

A criança tinha apenas 19 horas de vida quando foi levada. A avó materna, Francisca de Almeida Ribeiro, 55, conta que a filha havia sido transferida da UPA do Gama para o HRT ainda nessa terça-feira (26/11/2019), mas o parto só ocorreu na manhã de quarta (27/11/2019).

“Foi um bom parto. Fomos transferidos da UPA do Gama porque lá não poderíamos realizar o ultrassom”, lembra. Em Taguatinga, após a cesariana, Larissa não pôde ficar com acompanhantes, segundo os familiares, porque ela tinha que ficar em observação.

Por volta das 10h da manhã dessa quarta-feira (27/11/2019), Francisca voltou para casa, mas manteve contato com a filha. “Eu falei para ela: ‘Cuida do bebê, não deixa ninguém pegar nele'”, diz.
Então, às 3h da madrugada desta quinta, de acordo com familiares do menino, uma mulher de jaleco teria visitado a criança e a levado para fazer um exame de glicemia. No entanto, não a devolveu.

Larissa desconfiou da demora e procurou o pessoal do hospital. Contou o que aconteceu e ninguém tinha conhecimento do exame. Então, as buscas começaram. Além da DRS, investigadores da 12ª Delegacia de Polícia (Taguatinga) participaram da ação.

Secretaria

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal prometeu reforçar a segurança das unidades da rede pública após o sequestro do bebê recém-nascido no Hospital Regional de Taguatinga.

Segundo a pasta, na hora do desaparecimento, na madrugada de quinta-feira (28/11/2019), o centro clínico tinha 15 seguranças e um supervisor no plantão.

“A Secretaria de Saúde, por fim, lamenta o ocorrido e reforça a importância do trabalho em rede, como ocorreu, possibilitando o desfecho do caso o mais rapidamente possível, e com final positivo. Destaca, ainda, que vai trabalhar para aprimorar a segurança nas unidades de saúde”, afirmou a pasta.


Fonte: Metrópoles

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