Foto: SBT/Reprodução e Nelson Almeida/AFP
Em entrevista para o programa "Poder em Foco" do
SBT, exibida na madrugada desta segunda-feira (23), o presidente Jair Bolsonaro
disse que Lula é "carta fora do baralho" nas eleições de 2022.
Comentou também sobre a possível candidatura à reeleição, fez um balanço sobre
os aspectos positivos do seu primeiro ano de governo e falou sobre a reforma
tributária.
Ao ser questionado sobre a influência do PT e do
ex-presidente Lula nas próximas eleições presidenciais, Bolsonaro disse que
mesmo se o petista continuar em liberdade ele está impossibilitado de disputar,
porque já está condenado.
"Ele não é cabo eleitoral para mais ninguém. Quando eu
andava pelo Brasil na pré-campanha era recebido em aeroportos por milhares de
pessoas", disse. "Agora o Lula nas suas poucas andanças é criticado e
vaiado. Eu acredito que o Lula já é uma carta fora do baralho", completou.
Perguntado se pretendia se candidatar à reeleição, Bolsonaro
lembrou que durante a campanha prometeu que abriria mão da candidatura se fosse
realizada a reforma política. "Como isso nós sabemos que não vai acontecer
se eu estiver bem eu disputo", disse.
Ao fazer um balanço sobre o seu primeiro ano de governo o
presidente falou que os aspectos positivos são os números. "Tivemos a
menor taxa Selic que se podia imaginar (4,5%). O risco Brasil lá embaixo e uma
inflação na média da projeção. Isso daí estimula as pessoas a investir",
disse Bolsonaro.
Completou falando que deve terminar o ano sem nenhum caso de
corrupção e com mais ou menos 900 mil empregos criados. "Para quem estava
em uma taxa crescente de desemprego esses são números muito auspiciosos".
Creditou também a melhora na economia à maior confiança dos demais países no
Brasil, que tem sido sinalizada com o aumento dos investimentos.
O presidente foi também questionado sobre a reforma
tributária e a proposta de reduzir os encargos na folha de pagamento das
empresas. Segundo ele, sem que o governo perca com isso, há a possibilidade de
se criar impostos, como a CPMF, desde que outros encargos sejam extintos.
"O que eu tenho falado para o Paulo Guedes é para ele
não falar em reforma, mas em simplificação tributária", concluiu o
presidente.
Fonte: Diário de Pernambuco
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