Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil
A maior parte dos consumidores de energia em todo o país
terá uma oportunidade de mudar os hábitos e diminuir a conta de luz. Em vigor
desde 2018 para grandes consumidores, a tarifa branca de energia será estendida
a quase todos os brasileiros em 1º de janeiro.
A tarifa branca consiste na redução do preço da energia fora
do horário de pico, também chamado de horário de ponta e envolve três faixas de
valores. Nos dias úteis, a cobrança da energia será dividida em três faixas de
horário: o horário de ponta (tarifa vermelha), entre o fim da tarde e o início
da noite; a faixa intermediária (amarela), uma hora antes e uma hora depois do
horário de ponta, e o horário fora de ponta (verde), com custo mais baixo no restante do dia.
Nos fins de semana e nos feriados nacionais, a tarifa de
energia sempre será cobrada pelo valor fora de ponta. O modelo começou a ser
usado em 2018, para unidades com consumo superior a 500 quilowatts-hora (kWh).
Em 2019, passou a ser aplicado em unidades com consumo a partir de 250 kWh.
A mudança não valerá apenas para unidades residenciais
consumidoras da subclasse de baixa renda, atualmente tarifadas em condições
vantajosas. Esse modelo de tarifação é aplicado em países como Canadá,
Austrália, Itália, França e Reino Unido.
Adesão
Cada concessionária de energia estabelece o horário de
ponta. Para aderir à tarifa branca, o consumidor precisará formalizar a opção
na distribuidora a partir de janeiro. A empresa instalará um novo medidor de
energia capaz de registrar o consumo nas diferentes faixas horárias.
O consumidor deverá prestar atenção antes de optar pela
tarifa branca. Isso porque a adesão envolve mudanças de hábito, como usar
aparelhos que consomem mais energia, principalmente o chuveiro elétrico, fora
dos horários de pico. Caso o cliente não preste atenção e mantenha o consumo no
horário de ponta, poderá fechar o mês com a conta mais cara
Portal NE10
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