Claudio Reis / FramePhoto / Folhapress
A Polícia Ambiental de São Paulo prendeu 28 pessoas em uma
rinha de galo na cidade de Cotia (Grande SP), no sábado (6). A polícia chegou
ao sítio após uma denúncia anônima.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, nesta
segunda-feira (8), que Brasil era "corpo com câncer" quando assumiu o
Palácio do Planalto em janeiro de 2019.
“Vocês entenderam como eu peguei esse país. Vocês têm razão
o que pleiteiam e o que falam. Agora, eu peguei um corpo com câncer em tudo
quanto é lugar. Um médico não pode, de uma hora pra outra, resolver esse
problema todo", explicou a apoiadores em frente ao Palácio do Alvorada, em
Brasília.
O presidente também disse que, "se o Brasil continuasse
nas mãos de quem estava ,já teria acabado" e que os problemas serão resolvidos
pouco a pouco.
Nesta manhã, Bolsonaro não conversou com a imprensa. No
domingo (7), manifestantes contrários ao governo federal foram às ruas de
várias cidades do país. De acordo com Bolsonaro, os atos foram um
"problema" porque os manifestantes colocaram "as mangas de
fora"
"O grande problema, no momento, é esse que vocês estão
vendo aí. Viram um pouco na rua ontem. Estão começando a colocar a manga de
fora. É muito interesse que tem de dentro do Brasil e de fora. Pode ter certeza
que não vou desistir", disse. Questionado se os movimentos eram
democráticos, o presidente foi curto: "Sem comentários".
"Agora, 30 anos de doutrinação em cima do Brasil. Cada
vez mais formando militantes. E tem gente que faz isso, não é nem por maldade,
tá na cabeça deles", concluiu.
Combate à pandemia
Joédson Alves/EFE
Bolsonaro voltou a dizer que o desemprego e o número de
mortes causadas pela covid-19 são responsabilidade dos governadores e criticou,
indiretamente, os chefes dos executivos estaduais que "ainda desviam"
recursos destinados a combater a pandemia.
"O Supremo deu todos os poderes para eles [governadores
e prefeitos] para gerir esse problema. Eu apenas injeto bilhões nas mãos deles
e alguns ainda desviam", disse.
No final de maio, a PF (Polícia Federal) realizou buscas em
endereços ligados ao governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, na operação
Placebo, que investiga desvios de recursos públicos que deveriam ser destinados
ao combate da pandemia de coronavírus.
Em abril, o STF garantiu aos governadores e prefeito
autonomia para decidirem quais as medidas que serão adotadas em cada região
para conter o coronavírus.
Sobre a cloroquina, Bolsonaro disse que "vidas foram
perdidas" pelo não uso do remédio. O presidente defende o tratamento com
esta medicação, apesar de não existirem estudos clínicos que comprovem a
eficácia.
"Erraram tudo, erraram isolamento. Até na cloroquina
erraram, depois se desculparam. Vidas foram perdidas", afirmou.
Joédson Alves/EFE
Ditadura
Bolsonaro afirmou que a história sobre a ditadura militar no
Brasil foi escrita pela esquerda e que a juventude "não sabe o que
aconteceu". A um apoiador, disse: "Pela sua idade, o senhor sabe, no
passado, o que aconteceu. A juventude, grande parte, não sabe o que aconteceu.
É o que a esquerda escreveu”.
De acordo com o presidente, "o Brasil não vai para
esquerda, não vai afundar. Não vai virar a Venezuela”.
Supremo
Em novembro deste ano, Bolsonaro vai indicar o primeiro
ministro do STF em sua gestão. O indicado vai passar por uma sabatina no Senado
Federal e, se for aprovado, assume o cargo, que é vitalício.
“Eu vou indicar o primeiro Ministro no Supremo agora em
novembro, o primeiro. A gente vai arrumando as coisas devagar aqui",
afirmou Bolsonaro.
Obras no Nordeste
O presidente afirmou que o Ministério da Infraestrutura está
trabalhando em obras fundamentais durante a pandemia na região Nordeste do
país. "As unidades de engenharia do Exército continuam trabalhando muito
lá, dia e noite, não tem sábado nem domingo", disse. Segundo Bolsonaro,
"o nordeste é a grande saída do Brasil".
Fonte: R7
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