O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe
Santa Cruz, afirmou na tarde desta segunda-feira (08/06) que a entidade irá ao
Supremo Tribunal Federal (STF) contra a "omissão de dados" sobre a pandemia por parte do governo federal.
“A OAB irá ao STF contra a omissão de dados sobre a pandemia
por parte do governo federal. É uma ocultação proposital, injustificada e
danosa. Os dados estão sendo manipulados diariamente para dificultar a
interpretação. O governo e o Covid trabalhando lado a lado contra o país”,
escreveu Felipe Santa Cruz no Twitter.
A OAB irá ao STF, contra a omissão de dados sobre a
pandemia, por parte do governo federal. É uma ocultação proposital,
injustificada e danosa. Os dados estão sendo manipulados diariamente para
dificultar a interpretação. O governo e o Covid trabalhando lado a lado contra
o país.
O Ministério da Saúde explicou, nesta segunda-feira (08/06),
a confusão com os números divulgados sobre o novo coronavírus ocorrida no
domingo (07/06). A pasta liberou duas informações, bastante diferentes, com a
quantidade de mortes.
Segundo o governo, o número inicial, de 1.382 óbitos,
continha casos duplicados. A informação verdadeira seria de que foram 525
mortes, segundo a pasta.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ),
também criticou nesta segunda-feira (08/06) o Ministério da Saúde pelas
mudanças feitas na divulgação dos dados sobre a Covid-19 no Brasil.
“Brincar com a morte é perverso. Ao alterar os números, o
Ministério da Saúde tapa o sol com a peneira. É urgente resgatar a
credibilidade das estatísticas. Um ministério que tortura números cria um mundo
paralelo para não enfrentar a realidade dos fatos”, postou Maia.
OMS
Durante coletiva, na tarde desta segunda-feira (08/06), a
Organização Mundial da Saúde (OMS) comentou a falta de transparência do governo
brasileiro ao divulgar os dados atualizados da situação do coronavírus no país.
Mike Ryan, o diretor do programa de emergências da entidade,
afirmou que as informações são importantes, principalmente, para os cidadãos.
Fonte: Metrópoles
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