RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES
Além da tristeza, o enterro de Amauri Rodrigues de Souza, morto aos 23 anos ao sair de uma cachoeira no DF, na última segunda-feira (28/9), teve como marca a revolta e o medo da impunidade. O rapaz foi assassinado com um tiro no abdômen após uma tentativa de assalto. Ninguém foi preso.
Carine Ferreira, de 23 anos, namorada do rapaz, viu tudo. Na manhã desta quarta-feira (30/9), ela estava inconsolável. Durante todo o velório, a jovem chorou e foi amparada por amigos. “A gente só queria curtir um dia na cachoeira”, disse ao Metrópoles, ainda aos prantos.
O casal de namorados esteve na Cachoeira 3 Quedas, no Setor Monjolo, no Gama, na tentativa de driblar o calor e a seca que assolam o Distrito Federal. Na saída, um homem, com o rosto tampado, os rendeu e anunciou o assalto. “Aconteceu tudo muito rápido, não deu para entender direito”, relembra Carine. Eles tiraram fotos na queda d’água, momentos antes da tragédia.
De acordo com a namorada do rapaz, outros banhistas apareceram para ajudar e só aí ela conseguiu chamar pela mãe, para levar o jovem para a unidade de pronto atendimento (UPA) do Recanto das Emas. Pouco tempo depois, o jovem não resistiu ao ferimento e faleceu.
Fonte: Metrópoles

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