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terça-feira, 29 de setembro de 2020

Após vencer câncer raro, menino de dez anos toca sino no Recife


O badalar do Sino da Conquista pôde ser ouvido, na manhã desta terça-feira (29), no Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer (GAC-PE), em Santo Amaro, área central do Recife.  


O pequeno José Gustavo Barreto, de dez anos, finalizou o tratamento da quimioterapia e celebrou essa conquista com o "barulho da esperança", como o som é chamado. Desde 2019, o Sino da Conquista anuncia o fim do tratamento radioterápico ou quimioterápico, mas, por conta da pandemia de Covid-19, não estava sendo utilizado.  


De Patos, na Paraíba, a criança tinha um câncer de linfoma de Hodgkin, um tipo de câncer não comum em crianças e que se origina no sistema linfático. A mãe de Gustavo, Giannelly Barreto, se emocionou com a vitória do filho. 
  

"Foram dois meses de quimioterapia. Não é nada fácil, mas meu filho venceu essa etapa e agora podemos respirar um pouco aliviados", disse Giannelly. A mãe agora fica na expectativa para o acompanhamento do filho, que deve realizar consultas e exames mensais no hospital. 
 
Após os dois ciclos de quimioterapia, a oncologista pediátrica Marina Ortlan, do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), que acompanhou o caso de Gustavo, explicou que o garoto será monitorado pelos próximos cinco anos. Não havendo manifestação da doença ou alteração do quadro de Gustavo, será possível dizer que ele ficou curado. 
 
"No momento, podemos dizer que ele venceu a primeira etapa do tratamento. Agora, ele será acompanhado mensalmente, com diversos exames, para que possamos monitorar constantemente o quadro clínico dele. Com o passar do tempo e sem registros de alteração, a frequência das consultas vai diminuindo. Se nenhum sinal do linfoma for detectado ao final de cinco anos, é possível dizer que ele está curado", afirmou Marina. 


De acordo com Laurice Siqueira, coordenadora da oncologia pediátrica do Oswaldo Cruz, a cerimônia do sino não estava sendo realizada por conta da pandemia de Covid-19. "Mesmo durante a pandemia, continuamos com o atendimento dos pacientes e recebendo novos casos, mas a cerimônia, apesar de muito importante, precisou parar por um tempo para evitar aglomerações", contou. "É um momento bem especial, não só para a criança e  a  família,  mas  para  todos  nós.  As  badaladas  enchem  outras  crianças  e  famílias  de   esperança", 

complementou. 


Como ajudar 


Quem deseja ser voluntário do GAC-PE pode entrar em contato com o grupo através do telefone (81) 3423.7633. Já para quem quer realizar doações, pode contribuir através do aplicativo da instituição ou doar diretamente nas contas da instituição, disponíveis no Instagram no Facebook do GAC. 


Fonte: Folha PE 

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