O senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) sempre disse que
sua relação com o ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega, morto em
operação da PM da Bahia no dia 9 de fevereiro, se resumiu a reconhecer seu
trabalho contra o crime no Rio.
No entanto, em entrevista ao GLOBO, o vereador do Rio Ítalo
Ciba (Avante), sargento da Polícia Militar, contou que, quando esteve na prisão
com Adriano, os dois receberam “mais de uma vez” visitas de Flávio Bolsonaro.
Além disso, segundo ele, o ex-capitão do Bope frequentava o gabinete de Flávio
a convite de Fabrício Queiroz, ex-chefe da segurança de Flávio.
Ciba integrava o Grupamento de Ações Táticas (GAT) do 16º
BPM (Olaria), comandado por Adriano. Em 4 de novembro de 2003, ele, Adriano e
outros seis policiais receberam de Flávio na Assembleia Legislativa uma “moção
de louvor”. Alguns dias depois, porém, os integrantes do GAT foram presos e
começaram a responder um processo criminal por homicídio, tortura e extorsão. Nesse
período, Flávio os visitou na prisão.O GLOBO pediu, via Lei de Acesso à
Informação, os registros das visitas a Adriano e aos outros sete policiais do
GAT do 16º BPM na prisão.
Fonte: G1

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