A defesa do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha chamou de “estarrecedora” a sentença proferida pela 13ª Vara Federal de Curitiba, que condenou o ex-deputado a 15 anos e 11 meses de reclusão pelos crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro. “Em um processo reconhecidamente sem provas, crimes que foram praticados por delatores são escandalosamente atribuídos a Eduardo Cunha, em uma absurda e esdrúxula ginástica argumentativa”, afirmou a defesa do ex-parlamentar.
Cunha é acusado de exigir e receber US$ 5 milhões em propina em contratos de construção de navios-sonda da Petrobras. Atualmente, ele cumpre prisão domiciliar devido a pandemia da Covid-19. Segundo os advogados Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso, Cunha é condenado por dois requerimentos parlamentares de autoria de uma deputada que foi absolvida. Além disso, afirmam que a aquisição de sondas pela Petrobrás é uma operação que ocorreu muitos anos antes dos fatos que lhes foram imputados. “Ou seja, Eduardo teria de ter viajado ao passado para cometer tal crime”, alega a defesa.
Fonte: Jovem Pan

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